Descrição
A história do livro parte de um pedaço de vida do seu autor, que esteve em Inglaterra em 1976, onde conheceu Soo Catwoman, autora do prefácio à obra, Susie, Punk e tantos outros que estiveram nas origens da cena punk. João Mascarenhas esteve lá, mas é através do seu alter-ego que vai viver a fundo esta experiência punk: os concertos no 100 Club, as roupas, as cristas, a porrada, o sexo, enfim, a atitude provocatóriao e a rebeldia.
O Menino Triste esteve bem no centro de tudo e voltou para nos contar mais esta viagem emocional. Para o autor, e para o seu alter-ego, o punk foi muito mais do que os clichês dos cabelos em crista, das pulseiras de picos e da obscenidade. Há uma essência criadora e uma energia vital neste movimento que foram esquecidas e que este livro tenta recuperar: o grito inconformista, a luta contra o convencional, a ousadia de afirmar…
Entrelaçando-se no fio da narrativa principal, há uma reflexão sobre o Portugal de então, acabado de sair de décadas de ditadura e de repressão às liberdades individuais de agir, criar e mesmo pensar, o que aproximava o país da contestação punk. É no cruzamento destes dois fios que surgem as reflexões e os acontecimentos mais originais e provocatórios da obra. Para os olhos mais atentos, será possível descobrir José Mário Branco e outros tantos que, como ele, fizeram da liberdade de expressão a sua causa.
Punk Redux traduz a ânsia de mudança do movimento punk, expressa através de uma valente biqueirada no piegas e no convencional, cujas repercussões se sentem ainda hoje.
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